Olá, mundo! Seja bem vindo ao nosso Rener Blog!
Sejam todos muito bem vindos.
Quem vos escreve do lado de cá da tela é Don Renan de Brito, um dos 3 filhos de Renê de Brito – fundador da Rener Prene. Faço parte da segunda geração no comando da empresa junto com meu irmão Thiago de Brito. E queremos, através de alguns posts, falar sobre a nossa experiência e vivência no mundo da borracha, já que, aqui na Rener Prene, passando de geração para geração ja são mais de 50 anos de muito conhecimento, que já vem desde o tempo do meu pai.
Então sem mais delongas, vamos ao que interessa; nossa primeira postagem!
MANUTENÇÃO DE BORRACHAS
Trabalhando com borracha e elastômeros a mais de 20 anos, sempre me peguei pensando e tentando entender, de onde vem algumas das máximas da borracha. Uma delas, por exemplo, a de que, borracha só se troca quando vaza ou deixa de vedar.
Nas feiras que participamos, é sempre muito importante o contato com pequenos produtores e pequenas empresas. E para eles a dúvida mais frequente é “quanto tempo dura sua borracha?”. E fica ainda mais preocupante quando escutamos frases que dizem “Ué, só troco quando começa a vazar”.
Em grandes empresas existem padrões e normativas para trocas periódicas de borrachas, que vou abordar em próximas postagens, mas as pequenas e médias empresas mantém a tal máxima mencionado acima de que borracha se troca quando deixa de funcionar.
A minha conclusão, foi de que nosso uso domiciliar, muitas vezes ditam o uso industrial de maneira errônea e arriscada. Então vamos criar algumas analogias para ilustrar isso melhor. Em casa aquela torneira pingando não é lá um problema tão grande então vamos protelando e quando não tem mais condições arrumo; a panela de pressão vazando aquelas bolhinhas na borda, mas “não tem problema” já esta assim a meses. Ou situações onde esperamos “dar ruim” de vez para ir no depósito comprar o reparo. Neste ínterim quanta água vazou? Quanta comida queimou? Quanto se gastou e se desperdiçou? Em uma casa ou apartamento pode não ter chegado a um valor tão expressivo; mas se usarmos este raciocínio em uma indústria os prejuízos são bem elevados.
Não abastecemos o carro quando a gasolina acaba, o óleo do carro não se troca quando vira graxa, correia de máquina não se troca quando estoura e uma por ultimo vamos pensar que uma planta deve ser regada ainda viva.
Mas ai você pode pensar, toda esta informação vindo de alguém que trabalha vendendo borracha. Será que é bem assim mesmo?
Nas minhas próximas postagens quero contar casos e experiências que minha família e eu vivenciamos ao longo dos mais de 30 anos trabalhando com borrachas, vedações e soluções em elastômeros. Além de dicas que considero cruciais para empresas que querem, evitar prejuízos, ter um funcionamento linear e prolongar vida útil de seu maquinário.
Então passe uma “borracha” nos antigos conceitos e vamos discutir mais sobre o assunto.
01 – O que estraga uma borracha?
02 – Quem tem 2 tem 1 e quem tem 1 não tem nenhum.
03 – Não há cerveja que pague.
04 – Identificando os desgastes – trincados.
05 – Que tipo de borracha devo usar?
06 – Calendário preventivo e preditivo
07 – Identificando os desgastes – ressecamento.
08 – Troca toda semana? Pode isso Arnaldo?
09 – 6% vazando, 18% gastando